quarta-feira, 19 de março de 2025

Crítica: Olaf em uma nova aventura congelante de Frozen



 Sinopse: Anna e Elsa organizaram uma celebração para toda Arendelle. Quando os habitantes inesperadamente vão embora mais cedo para desfrutar de seus rituais festivos, as irmãs se dão conta que não tem sua próprias tradições familiares. Assim, Olaf organiza uma pesquisa em todo o reino para levar as melhores tradições para casa e salvar este primeiro Natal para suas amigas.

Spoiler 

De todos os filmes da franquia Frozen que vi até agora, o curta Olaf em uma nova aventura congelante de Frozen foi o mais intrigante por ter o teor de curiosidade e ao mesmo tempo mescla cenas engraçadas do Olaf, o boneco de neve das irmãs Anna e Elsa. Os eventos do curta se passam no inverno durante o feriado de Natal, o primeiro filme Frozen se passava no verão, o segundo curta Frozen: Febre Congelante na primavera, e Frozen II no outono, completando as quatro estações do ano.

Claro que o Frozen (2013) é muito bom, pois foi ele que deu início a tudo, tem toda aquela mágia do enredo com personagens cativantes, das músicas marcantes Let it go, Livre Estou, Uma vez na eternidade, Vejo uma porta abrir, e também uma reviravolta na trama perto do fim. O que o torna um filme ótimo, em seguida foram lançados dois curtas Frozen: Febre Congelante (2015) e Olaf em uma nova aventura congelante de Frozen (2017). Febre Congelante é mais curto e tem um enredo menos intrigante, tem uma aparição rápida do Hans, o príncipe ambicioso que foi banido de Arendelle. Além disso, o curta também acrescenta personagens semelhantes a Olaf, os Snownies, pequenos bonecos de neve criados em cada espirro de Elsa, que estava com febre e gripada.

Mas o melhor de Olaf , é que visivelmente ele se aproxima mais da obra original que deu origem a Frozen, o conto da Rainha da Neve de Hans Christian Andersen, o conto foi lançado originalmente em 1844, em dinamarquês e depois traduzido em diversas línguas. A obra inclusive já foi adaptada inúmeras vezes, para filme livr action, e animações. Um exemplo são os filmes da franquia O Reino do Gelo que são mais fieis ao material de origem, o conto e dividido em 7 histórias, o enredo começa com um bando de trolls malvados que criam um espelho mágico capaz de corromper quem olhar para ele para o mal, os trolls tentam levar o espelho ao céu para corromper os anjos, ele cai e seus fragmentos se espalham pelo mundo, e cada vez que um fragmento penetra em alguém ele torna a pessoa malvada e fria.

Depois a trama foca em duas crianças que moravam numa cidade dinamarquêsa, um menino Kai e uma menina Gerda, eles eram muito amigos e brincavam juntos construindo jardim de flores.

Quando o inverno chegou, a avó contou aos meninos que cada abelha possuia uma rainha, da mesma forma os flocos de neve, eles tinham uma rainha, a rainha da Neve, mas ela era malvada.

Depois de contar a história da rainha da neve as crianças, Kai vai brincar perto da janela e vê os flocos de neve se reunirem lá fora e crescerem, virando uma dama vestida com peles de urso, e com uma coroa na cabeça, era a Rainha da Neve.

Conforme os dias passavam, as duas crianças continuavam brincando, quando um dia, Kai foi atingido pelos fragmentos do espelho dos trolls, e começou a ficar malvado.

Gerda notou que seu amigo estava mais frio e distante, e quando eles sairam para andar de trenó. Gerda ficou para trás, Kai foi com seu trenó na frente e viu um trenó branco com uma pessoa enrolada em peles se aproximar e prender o trenó dele ao dela. Depois a figura desenrolou as peles de urso, e era a Rainha da Neve, a dama misteriosa, dando um beijo em Kai ela o fez adormecer, em seguida o colocou em seu trenó. E os dois partiram voando no trenó para o palácio da Rainha da Neve.

Gerda ficou procurando Kai, até que ouviu as crianças falarem que o viram ser levado por uma figura num trenó branco. Gerda sabia que era a Rainha da Neve. Assim, isso faz com que Gerda inicie uma jornada para resgatar Kai da Rainha da Neve.

Claro que o curta não usa o enredo nem os personagens do conto, mas apenas uma ilustração bem antiga de uma edição de A Rainha da Neve , que mostra Kai sendo levado no trenó da Rainha da Neve, a Rainha aparece com uma coroa e com uma roupa de pele parecida com a que Elsa usa no curta.

No começo do curta, Ana e Olaf estão no palácio de Arendelle, enquanto os servos arrumam os enfeites natalinos. Elsa e Ana percebem que todos em Arendelle possuem tradições familiares, exceto elas. Olaf então parte junto com Sven em busca de tradições familiares, enquanto Elsa e Ana tem uma pequena discussão, mas depois se reconciliam. Olaf viaja para a casa de uma família que mora em Arendelle, e descobre que eles tem uma tradição de Hanukkah, uma festa judaica onde se acendem velas comum na época de Jesus. Eventualmente, Olaf vai parar na casa de Oaken, o simpático vendedor de loja. Oaken o leva para a sauna, enquanto diz que conhece muitas tradições familiares.

Uma senhora bondosa dá um bolo de frutas para Olaf, enquanto ele viaja para longe no trenó puxado por Sven.

No caminho, Olaf encontra familias em Arendelle, que possuem tradições de Natal, Hanukkah e Solstício de Inverno.

Enquanto isso, Elsa procura por Ana e a encontra no sótão, onde há vários baús. Elsa leva seu lampião e encontra Ana dentro de um baú vestindo a fantasia que costumava usar quando criança, Ana em seguida abre um baú contendo luvas, e Elsa encontra sua boneca de infância. Ana está chateada pois acha que elas não tem tradições familiares, e por isso foi em busca de algo nos baús do sótão.

Elsa finalmente encontra um baú que ela havia guardado, e pondo o lampião na mesa, pede que Ana abra o baú. Ao abrir o baú, Ana fica surpresa com seu conteúdo ( que não é revelado naquele momento). Fazendo o espectador ficar curioso para saber o que há dentro do baú. Está curiosidade persiste durante todas as cenas seguintes, e o conteúdo do baú só é revelado no final.

Olaf eventualmente é ajudado por Oaken, o vendedor. Que o mostra suas tradições enquanto pede de Olaf aproveite a sauna. Oaken é realmente um dos personagens mais legais, Olaf claro, é muito engraçado, ele fala coisas engraçadas, zomba e brinca a vontade. Mas aqui conhecemos um lado até então não mostrado de Oaken, que ele tem uma sauna nos fundos da loja/ casa. Além disso, Oaken possui tradições familiares, e uma vida em comum. Confesso que apesar de Oaken fazer aparições em praticamente todos os filmes de Frozen, a vida particular dele nunca é explorado por completo, mas no curta, foi mostrado um lado bem fascinante do personagem. 

Embora o foco do curta seja Olaf, outros personagens também ficam destacados, além disso, novos moradores de Arendelle são mostrados, porque nos filmes o foco total era nas irmãs Ana e Elsa, mas quando Olaf sai por Arendelle em busca de tradições familiares, o curta também explora a cultura da Noruega, porque Arendelle é um reino norueguês. A Noruega é famosa por ser um exportador de peixe, bacalhau, salmão. Os pescadores também aparecem, algo (quase) nunca mostrado nos longas de Frozen. O curta explora a vida de pessoas comuns que vivem em Arendelle, o foco aqui não é mais só a realeza, as princesas e príncipes.

Além disso, o design, a proposta do curta, achei tudo muito bem bolado, até as roupas da Ana e Elsa são mais bonitinhas do que em Febre Congelante e Frozen 2. As músicas são tão boas quanto dos outros longas, e a mensagem que o curta passa é muito bonita.

Bem, o Christopher não aparece tanto, ele aparece ali usando uma guirlanda de capim e tocando violão e tal, numa cena bem cômica, com o Sven, Olaf e um troll feito de pedra e capim, com pêlos longos saindo do nariz. As irmãs Ana e Elsa ficam perplexas ao ver o troll cheio de pêlos no nariz.

Há também um curta chamado Era Uma Vez Um Boneco De Neve (2023), que mostra Olaf logo após ser criado por Elsa durante a música Livre Estou em Frozen (2013), apesar disso, o curta não é tão interessante, ele praticamente se centra em Olaf em busca de um nariz, enquanto é perseguido por lobos, que querem devorar seu nariz de salsicha. Oaken é quem dá o nariz a Olaf, Ana e Christopher também surgem, mas não vêem Olaf. No final, Olaf ganha o nariz de cenoura.

A meu ver, dos 4 curtas lançados até agora, este e o melhor, porque também há o curta LEGO Frozen: A Aventura Congelante (2016). Há planos para o lançamento de Frozen 3, e talvez lancem mais curtas daqui uns anos. Esperar para ver, acho que o único ponto fraco do curta, é que ele não mostrou Hans, que apesar de ser o antagonista do primeiro filme, a meu ver merecia um curta focado nele, não é novidade alguns longas explorarem a perspectiva do vilão, vimos isso em Malévola e Cruella, Hans não e um vilão malvado estilo Jafar ou Hades, ele virou o vilão porque deixou a ganância e a sede de poder subir a cabeça e em parte entendemos o que ele passou e o que ele queria realmente, mas para conseguir conquistar seus objetivos ele teria que sacrificar algumas coisas, e isso o fez abandonar Ana para a morte e nocautear Elsa, porque só assim ele ficaria com o trono de Arendelle, as terras e as riquezas para ele.

Agora voltando ao curta, no decorrer da trama, Olaf e Sven viajam com um trenó pela neve que é encendiado por um carvão que cai no meio dos presentes, Sven em desespero para apagar o fogo do trenó é arrastado até um abismo, o trenó em chamas cai no abismo enquanto Olaf cai na outra margem do penhasco são e salvo. Olaf é emboscado por lobos e foge.

Finalmente, a rena Sven vai até Christopher que estava preparando uma sopa para o jantar, e o avisa que Olaf estava sendo perseguido por lobos.

Ana e Elsa se juntam a Christopher e Sven para procurar Olaf por toda Arendelle. Olaf escapa e parte para Arendelle ficando enterrado na neve que caiu sobre ele.

Olaf faz gracinhas em todos os momentos, ele é bem humorado por natureza, mesmo quando estava sendo perseguido Olaf estava brincando, outro ponto muito bacana e quando Olaf estava junto das irmãs e elas o abraçaram, mostrando que amavam Olaf.

O curta transmite o espírito natalino, afinal, era o primeiro natal das irmãs após os portões serem abertos. Assim que Christopher diz que ele tem tradições familiares, pois foi criado numa floresta com monstros de pedra, e suas tradições são os trolls. Ana e Elsa pensam que são as únicas a não terem uma tradição. Bem, assistir o curta após Febre Congelante foi como um misto de alegrias e surpresas, Febre Congelante soou bem doentio como um adicional de Olaf, Olaf conta piadas bem caprichadas, num momento você está tocado pela tristeza por Ana e Elsa se sentirem infelizes, outra hora você se pega rindo de mais uma piada de Olaf, ou de Christopher com o troll peludo.

Há momentos fofinhos quando Elsa, Ana e Olaf estão juntos. Elsa e Ana aprendem que o verdadeiro espírito natalino serve para unir as pessoas para que elas possam celebrar e partilhar bons sentimentos, o Natal não é só comidas natalinas, bolos, pudim, doces, panetone, peru assado e presentes. O que importa e o que você carrega no coração, e você estar junto de quem ama e poder partilhar momentos de cumplicidade e amor com seus entes queridos, amigos e conhecidos, como diz a música "Se Estamos Juntos", cantada no final do curta, quando eles estão juntos o presente é ter a presença de alguém que amamos. 

Apesar de ter sido lançado em 2017, nos cinemas antes da exibição de Coco (" Viva a vida é uma festa "), o curta tem uma temática natalina bem alegre e jovial, comparada a 'Viva', que tem uma vibe mais dramática e triste, porque fala do feriado mexicano Dia de los Muertos, que as pessoas celebram para lembrar de pessoas que já morreram. Uma curiosidade, ao contrário do Dia de Finados, celebrado aqui no Brasil na mesma época, o Dia de los Muertos e um tanto diferente do Finados; No Dia de Finados, as pessoas costumam ir ao cemitérios levando guirlandas de flores, velas e incenso para pôr na lápide de seus entes falecidos. É um dia triste, mas o Dia de los Muertos, as pessoas celebram a memória daquele que já morreu, não sei se você já viu isso em uma novela mexicana, mas no México quando alguém morre, é uma tradiçao do Dia de los Muertos e comum os entes construirem um altar com quadros do falecido, comidas preferidas do morto, e flores laranjas avermelhadas, etc. Viva foca principalmente no feriado, quando o protagonista Miguel, vai parar no mundo dos mortos e percebe que a lembrança dos entes queridos mantém os espíritos dos mortos vivos por lá. Aqueles que são esquecidos desaparecem para sempre.

O curta também é sobre um feriado religioso, o Natal, mas toda a parte religiosa do feriado é deixado de lado, porque este não é o objetivo do curta, ser um filme gospel. Sim, mas logo no início temos algumas coisas que evocam um pouco a parte religiosa do natal, Ana e Elsa vão até todo o povo de Arendelle para tocar o sino, dai temos um flashback da infância das irmãs, que mostra que durante todo Natal seus pais costumavam tocar o grande sino. O sino em si, evoca a religiosidade da festa, porque normalmente os sinos são tocados em igrejas e capelas para os fiéis. Isso também evoca um pouco o conto A Rainha da Neve , Kai ouvia o toque de sinos de uma capela antes de ser atingido pelos fragmentos do espelho dos trolls. Inclusive, tem um personagem em Frozen chamado Kai, mas ele é apenas um servo do palácio de Arendelle, já é adulto e não é nada semelhante ao pequeno Kai. 

Tenho que admitir que a Disney deu uma modernizada e suavizou o enredo para ficar bem no estilo Disney, em Frozen não há crianças ladras, velhas malvadas, e nada do que Andersen pôs na sua versão de 1844. A própria Rainha da Neve de Andersen era uma figura um tanto misteriosa, ela quase não tinha diálogos e todas as suas aparições eram um tanto sinistras. Realmente, Disney fez um ótimo trabalho em expandir a Rainha, tranformando a em uma princesa boazinha com uma irmã, ela não era mais aquela figura misteriosa que raramente dizia alguma coisa e estava sempre a espreita fazendo rápidas aparições, também Andersen não revelava a razão da Rainha ser malvada, ela era má por natureza e muito sinistra. Gosto bastante da versão de Andersen também mas o ponto fraco dela é que a antagonista não e muito bem aproveitada, além disso, há algumas coisas controversas nela, inclusive alguns personagens sequer tem nomes.

Realmente, na Rússia, na Finlândia e na Escandinávia, a Rainha da Neve de Andersen é muito popular, os russos tem até uma variante da história, A Donzela de Neve. No curta, além do Natal, há também algumas menções aos feriados de Hanukkah e Solstício de Inverno, que são tradições familiares de alguns moradores de Arendelle.

O Hanukkah não é tão difundido nas culturas ocidentais, e segundo a Wikipédia, a origem da Hanukkah está nos livros apócrifos da Bíblia 1 e 2 Macabeus.

O Hanukkah é um feriado judaico que celebra a recuperação de Jerusalém e início da Guerra dos Macabeus no Século II A.C. 

1 e 2 Macabeus juntamente com outros 5 livros ( Tobias, Judite, Eclesiástico, Sabedoria de Jesus Ben Sirach e Baruque) e adições gregas aos livros canônicos de Ester e Daniel foram banidos das Biblias protestantes durante a formação do cânone do velho testamento.

Por isso, a Hanukkah seria um feriado pagão, porque provém de uma obra não inspirada por Deus, com inexatidão históricas. Quase todas estas obras são de origem duvidosa, e acredita-se que algumas delas foram escritas mesclando elementos fictícios e alegóricos para encorajar o povo judeu e para fins didáticos. A historicidade de Judite e Tobias ainda é debatida nos meios teológicos. 

A Guerra dos Macabeus ocorreu provavelmente entre 167 a 141 A. C. no território da Judéia e Jerusalém. 1 Macabeus começa cerca de 1 século e meio após a conquista da Judéia dos gregos sob Alexandre, o Grande. Depois que o império de Alexandre é dividido para que a Judéia se torna-se parte do Império Selêucida grego. O governante grego Antioco VI Epifânio tentou suprimir a prática da lei judaica básica, resultando na Guerra dos Macabeus. Neste contexto, a salvação do povo judeu veio através de Judas Macabeu, a figura do herói, e de particularmente através da família de Matatias, Jonatas Apphus, Simeão Thassi e do filho de Simeão, João Hircaro.

O festival de Hanukkah é instituído por Judas Macabeu e seus irmãos para celebrar a festa ( 1 Macabeus 4:59).

A festa é realizada durante 8 dias, as pessoas costumam acender velas, cantar canções, recitar orações e comer alimentos fritos com óleo e laticínios. No calendário hebraico, o Hanukkah é celebrado no dia 25 do mês de Kislev, que ocorre mais ou menos entre 28 de novembro e 27 de dezembro no calendário grego. As velas comumente são acesas num candelabro de 9 ramos, chamado de menorá ou hanukkia.

 O Hanukkah tem valor cultural para os judeus seculares e é comumente celebrada pois tem base no judaismo rabinico, devido a ocorrer frequentemente na mesma época do Natal durante a temporada festiva.

Claro, há uns momentos enquanto você assiste ao curta e se pega pensando no quão maravilhoso os figurinos dos personagens estão, sem dúvidas, foi um curta mais longo mas que trouxe uma boa mensagem para nós

Eventualmente, após o primeiro filme e o lançamento de Frozen II ou Frozen 2, a Disney lançou também Frozen Febre Congelante, que eu inclusive já assisti, e um curta mais curto e tem uma rápida aparição do Hans, o príncipe ambicioso do primeiro longa, que foi banido. Mas o que deixa a desejar é que o curta não tem um objetivo de passar alguma mensagem ele foi pensado para ser uma adição a história, este particularmente traz uma linda lição ao final: A Mágia das festas é poder unir as pessoas.

Particularmente, curta não aborda apenas o Natal, mas também festas de Hanukkah, e Solstício de Inverno. Todas festas religiosas que tem raízes nas histórias da Biblia. O Natal é comumente associado ao Nascimento de Jesus Cristo, embora no Novo Testamento da Biblia Sagrada não haja menção ao Natal ou a data do nascimento de Jesus.Toda a parte religiosa da festa é deixada de lado, afinal, o curta não é um filme gospel mas uma animação para crianças. Há um momento sim - em que Elsa e Anna se lembram que quando eram crianças, e  durante todo Natal seus pais costumavam tocar o sino e quando adultas elas fazem isso diante do povo de Arendelle - há uma teoria minha de que é uma referência as igrejas.

A mensagem que o curta passa. É uma linda mensagem, além disso, há uma coisa que é mantida em segredo durante boa parte de Olaf, o conteúdo da caixa-baú de Elsa. Esse suspense e dúvida cria uma expectativa no espectador que anseia por descobrir o que há dentro do baú. Isso só é revelado nos momentos finais do curta. Não vou dizer o que é porque se você não viu o curta, vai ser um baita SPOILER, e vai acabar com toda a magia da dúvida. Então é isso, Olaf em uma nova aventura congelante de Frozen é um curta mais longo e que usa de um elemento sensacional para manter o público vibrado no filme : a dúvida e a curiosidade. E acaba funcionando, apesar de as músicas não serem tão boas quanto do Frozen de 2013, elas tem uma mensagem fofinha. O figurino da Elsa e Anna estão muito lindos, e do Christopher também. Oaken - o norueguês vendedor da loja - aqui também aparece mais que nos outros filmes. Outro elemento sensacional é que o curta mergulha um pouco na cultura norueguesa, um exemplo, Elsa e Oaken usam de lampiões e vestes tradicionais da Noruega, algo comum na Noruega. Enfim, Vá lá e assista, espero que goste.


Nenhum comentário:

Postar um comentário